Danilo Cavalcante foi preso pela polícia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (13), após 14 dias foragido.
O brasileiro, condenado à prisão perpétua pela morte da ex-namorada à facadas, movimentou cerca de 500 policiais da região, além do FBI.
Por meio de comunicado, as autoridades do condado de Chester, onde a prisão foi realizada, celebraram: “A captura de Cavalcante dá fim ao pesadelo das duas últimas semanas. Agradecemos a cada um dos policiais regionais, estatuais e federais que saíram às ruas em todas as condições, dia e noite”.
A polícia do condado também prometeu conceder uma entrevista coletiva nas próximas horas para dar detalhes acerca de toda a operação que culminou na captura do brasileiro.
Ao longo dos 14 dias de fuga, Danilo Cavalcante caminhou por 38km, roubou uma van, um rifle e chegou a trocar tiros com um morador da região.
Cerco fechado
Na última terça-feira (12), a polícia já havia afirmado que esperava prender o criminoso nas próximas horas. O rapaz havia sido visto por algumas pessoas com um rifle, na noite anterior.
As autoridades também pediram a colaboração das pessoas que viviam no local através de um comunicado na internet.
“Os residentes da área são solicitados a trancar todas as portas e janelas, proteger seus veículos e permanecer em casa. Não se aproxime”, dizia o post.

LEIA TAMBÉM:
Testemunhas desmentem Bruno de Luca sobre acidente de Kayky
Eu vivi: Minha família me odeia porque denunciei abuso do meu tio
Recompensa
Ao longo das buscas, a polícia da Pensilvânia também aumentou de US$ 10 mil (mais de R$ 49 mil) para US$ 25 mil (em torno de R$ 123 mil) a recompensa para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de Danilo Cavalcante.
O foragido, de 34 anos, foi incluído na lista de procurados da Interpol.
O crime
Danilo Cavalcante foi condenado à prisão perpétua por matar Débora Evangelista Brandão, sua ex-namorada, em abril de 2021, na cidade de Phoenixville, com 38 facadas.
O homicídio ocorreu em frente aos filhos da ex-parceira, com 4 e 7 anos na ocasião.
Além disso, Cavalcante também já havia tirado a vida de um estudante no Tocantins, em 2017.