O cantor Leonardo teve o nome incluído na chamada ‘lista suja’ do trabalho escravo, feita pelo Ministério do Trabalho, após o órgão constatar que seis funcionários que atuavam em uma fazenda pertencente ao cantor viviam em condições análogas à escravidão.
Segundo o relatório, na Fazenda Lakanka, em Jussara, no interior de Goiás, os trabalhadores tinham que pernoitar em uma casa abandonada, sem banheiro, sem água potável e com camas improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos.
Para completar, o local onde os trabalhadores passavam a noite exalaria um “odor forte e fétido”, além de estar tomado por morcegos e insetos diversos.
Para comprovar as alegações, o Ministério do Trabalho registrou fotos do local.
Confira as imagens:
Contudo, embora o nome de Leonardo tenha sido incluído na lista por ser o proprietário do local, no momento da fiscalização, que aconteceu no ano passado, a propriedade estaria arrendada para um produtor para o plantio de soja. Mesmo assim, quando foi autuado pelas condições oferecidas aos funcionários, o artista resolveu pagar o montante para evitar problemas.
“Causa muita estranheza em todos nós que o nome do Emival [verdadeiro nome do artista], Leonardo, esteja na lista. É um assunto de 2023, que já havia sido explicado e arquivado. Quando fomos chamados para a audiência, efetuamos o pagamento de todas as indenizações e multas”, contou Paulo Vaz, advogado do famoso, ao jornal O Globo.
E destacou: “Apesar de não ser responsabilidade do Leonardo, quisemos evitar qualquer discussão em torno disso.
O representante legal também ressaltou que Leonardo não devia ter sido envolvido na situação. “Não deveria constar o nome dele na lista.”
O sertanejo, por sua vez, fez questão de vir a público explicar o que ocorreu e gravou um vídeo para esclarecer a situação. Assista:
View this post on Instagram