Os médicos executados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), registraram o momento de confraternização no quiosque em que estavam pouco antes de serem mortos.
Na imagem, os profissionais da saúde aparecem sorridentes no estabelecimento próximo à praia com suas bebidas, sem fazerem ideia de que aquela seria sua última fotografia em vida.
Pouco depois de posarem para o clique, os homens foram surpreendidos pro criminosos, que os atingiram com cerca de 20 disparos em 20 segundos, segundo informações preliminares da Polícia Civil.
Os autores do crime, que não disseram nada ao se aproximarem deles, fugiram sem levar os pertences dos médicos.
As vítimas estavam no Rio de Janeiro para um congresso de ortopedia. Um dos mortos foi Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, o que levantou um sinal de alerta acerca de um possível crime político.
Além do rapaz, de 35 anos de idade, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, e Marcos Andrade Corsato, de 62, também perderam a vida.
O quarto acompanhante dos médicos, identificado como Daniel Sonnewend Proença, está internado no Hospital Lourenço Jorge, também na Barra da Tijuca, em estado grave.
Crime político?
Embora a Polícia Civil planeje trabalhar com diversas linhas de investigação, a hipótese de execução por questões políticas é uma das principais, em virtude da ligação de Diego com Sâmia Bomfim.
O médico era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, em São Paulo.
O rapaz chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Lourenço Jorge.